sábado, 24 de abril de 2010

No fio da navalha


Parece cocaína, mas é só tristeza. Definitivamente não é fácil viver com HIV no Brasil. Seria pior na África mas, ainda assim, não é fácil. O preconceito é grande em algumas relações, especialmente trabalhistas, afetivas e interiores. Muitos gestores banalizaram a epidemia, reduziram suas ações e equipes em aids e impactaram negativamente a vida das pessoas com HIV. Em muitos serviços não temos medicamentos e procedimentos para os efeitos colaterais ou adversos do tratamento, que vão de enjoo a câncer. Outras dificuldades poderiam ser listadas e respaldadas em estudos, muitas vezes parcos.

Então: Fiat Lux! Surge o coquetel, um Santo Graal da medicina que nos deu a esperança que precisávamos para viver a vida. Mas ele estava distante, era coisa de primeiro mundo e o Brasil, apesar do direito à Vida garantido pela Constituição e à integralidade da assistência farmacêutica garantida pelo SUS, ainda não fornecia esses medicamentos. A Justiça era a única alternativa para os que não tinham condições para arcar com os altos custos do tratamento.

O reconhecimento do judiciário e a pressão efetuada por ativistas e até mesmo pela então Coordenação Nacional de Aids fez com que em novembro de 1996 o Congresso Nacional aprovasse a Lei 9313, que garantia o direito à Vida através do fornecimento integral dos medicamentos. Estava decretado o fim de nossa maior angústia: não ter acesso ao tratamento. Seria o fim de nossos problemas. Seria.

Sancionada a Lei pelo Chefe do Executivo, os gestores, médicos e técnicos tiveram a hercúlea tarefa de organizar todo o processo envolvido: aquisição, estocagem, distribuição e fornecimento. Também era sabido por esses profissionais que a adesão ao tratamento era o quinto e essencial passo desse processo para controlar a infecção, tanto em nível orgânico quanto na gestão da saúde pública. Então nada poderia dar errado. Era adquirir, estocar, distribuir, fornecer e promover a adesão ao tratamento, bastante complicada em diversas situações. No início foi bastante compreensível que ocorressem falhas pontuais no fornecimento de medicamentos, afinal como já dito era algo extremamente complexo.

Porém, o tempo se encarregou de demonstrar que a política farmacêutica em aids também sofria de uma síndrome. Uma síndrome de equívocos e incompetências. Vários e recorrentes vêm sendo os problemas para que o coquetel chegue ao cliente do SUS no dia certo e na quantidade necessária para um mês. Problemas com o custo dos medicamentos, com a aquisição de genéricos, com a falta de planejamento em estocagem e distribuição e até mesmo com indicações políticas para cargos onde a eminência técnica é vital. De todo o país ecoam vozes desesperadas de pacientes e médicos que são obrigados a substituir terapias desnecessariamente ou a ir várias vezes por mês aos serviços pois seu tratamento está fracionado. Sem contar os eventuais efeitos colaterais e resistências virais decorrentes desse desastre logístico.

E isso se deve não a esse ou àquele gestor: é uma doença crônica que se espalhou por todo o organismo. Por esse motivo a sociedade civil organizada volta às ruas em todo o Brasil, pela terceira ou quarta vez nesta década. E, pela terceira ou quarta vez nesta década somos obrigados a passar por situações que erroneamente julgamos sepultadas em 1996. Certamente que em muitos lugares da África a vida seria bem mais complicada.. Mas vidas e mortes não se comparam. Apenas se igualam quando são dignas. Ou não. Sabemos também que nossos gestores em aids são pessoas extremamente comprometidas com a luta contra a epidemia e que estão fazendo o que lhes é possível para administrar toda essa situação. E é exatamente isso que nos preocupa.

Todos às ruas em 28 de abril!
Tolerância Zero para falta de medicamentos!
Em defesa do SUS!

Beto Volpe é soropositivo há 21 anos, presidente do Grupo Hipupiara e membro da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids

FONTE: http://www.jornaldaorla.com.br/

Justiça condena ex-prefeito do Guarujá por improbidade


Por REJANE LIMA - Agência Estado

O ex-prefeito do Guarujá Farid Said Madi (PDT) foi condenado pela Justiça por ato de improbidade administrativa em razão do contrato firmado em 2008 para a locação de veículos entre a prefeitura e a empresa GPV Locadora de Veículos.

A sentença foi proferida na segunda-feira pelo juiz da 2ª Vara Cível de Guarujá, Rodrigo Barbosa Sales, e considera parcialmente procedente a ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP): além de condenar Madi por improbidade, o juiz anulou parcialmente o contrato e condenou o ex-prefeito e a GPV ao ressarcimento integral do dano causado à prefeitura, porém, não acolheu o pedido do MP de suspensão dos direitos políticos do ex-prefeito.

O contrato firmado entre o município e a GPV isentava a prefeitura de qualquer risco de sinistro com os veículos, constando obrigatoriedade de os carros serem segurados, inclusive quanto a danos contra terceiros. O Ministério Público comprovou, entretanto, que os carros locados não tinham apólice de seguro e que a GPV praticava preços bem menores quando a locação era feita sem a cláusula do seguro. Os promotores de Justiça André Luiz dos Santos e Cássio Roberto Conserino mostram que a GPV Locadora de Veículos não apresentou balanço financeiro e não tinha capital social suficiente para cobrir eventuais prejuízos.

Em nota, a assessoria jurídica do ex-prefeito Farid Madi divulgou que o juiz Rodrigo Barbosa Sales estaria impedido de proferir a sentença na medida em que existe uma exceção de suspeição pendente de julgamento. "A sentença, portanto, é nula e será apresentado o competente recurso para anular ou reformar a decisão. Registrando sempre que nenhuma irregularidade foi praticada pelo ex-prefeito", afirma o comunicado.

FONTE: http://www.estadao.com.br/

Jornal de alunos da USP prega agressão a gays em troca de convite para festa


Um concurso de teor homofóbico lançado por um jornal universitário está causando polêmica e revolta neste fim de semana em São Paulo. Uma matéria do periódico "O Parasita", produzido por alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), anuncia a troca de uma agressão à homossexuais (o texto incita jogar fezes nos gays) por um ingresso para uma festa.

Além da "promoção", o texto (assinado por "Joãozinho Zé-Ruela") relata a expulsão de um casal de homossexuais no ano passado. A troca de beijos entre os rapazes foi classificada de "inadimissível".

Alguns alunos da instituição ouvidos pela imprensa demonstraram repúdio ao preconceito. A Defensoria Pública do Estado de São Paulo vai denunciar à uma comissão da Secretaria Estadual de Justiça. A Faculdade de Ciências Farmacêuticas divulgou nota afirmando que desconhece e nem apóia a publicação.

Conheça a cidade de Santos-SP

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Estudantes afirmam: “Neoliberalismo de volta, não. Serra, não!”


Estudantes dizem 'não' a Serra

Desde quinta-feira, 22/4, mais de 500 lideranças estudantis de todo o país estão reunidas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) participando do 58º. Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) da União Nacional dos Estudantes (UNE). Eles pretendem debater e elaborar uma plataforma política a ser apresentada à sociedade. O Coneg, um dos principais fóruns de discussão do movimento estudantil brasileiro, vai até domingo, 25/04. Ao todo serão 19 conferências e mesas de debates temáticas em torna da educação, desenvolvimento econômico e social, cultura, esporte, saúde, comunicação e meio ambiente. As discussões irão nortear e subsidiar a elaboração das reivindicações do movimento estudantil, o que dará origem ao documento “Projeto UNE pelo Brasil”.
O grupo evitará apoiar qualquer candidato, no entanto assumirá uma posição contrária a José Serra, explicando que ele e o PSDB são contrários às propostas e plataformas defendidas pelo movimento estudantil. “Acho que pode sair para o primeiro turno a campanha ‘Serra não’. Não é uma questão pessoal contra ele. É uma questão ‘PSDB, não’, ‘Neoliberalismo de volta, não’”, defendeu o segundo-vice-presidente da UNE, Bruno da Mata, filiado ao PSB. Para o vice-presidente geral da entidade, Tiago Ventura, filiado ao PT, isso não significa que a UNE vá apoiar determinada candidatura: “estamos dizendo o que nós não queremos, que é a volta do neoliberalismo para o governo brasileiro. E, na nossa opinião, a volta do neoliberalismo é representada pela candidatura do Serra”, finalizou.
A plenária final, momento em que serão votadas as principais propostas, será realizada no terreno da UNE, na Praia do Flamengo, onde funcionou a seda da entidade até ser demolida pelo regime militar de 1964. Uma maquete do novo prédio que será erguido no local, feita pelo arquiteto Oscar Niemeyer, estará exposta no local.

FONTE: http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/

Associação de Professores de SP é acusada de perseguição política a Serra


Maria Izabel também foi multada sob alegação de fazer campanha eleitoral

A presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha , declarou nesta sexta-feira, 23/04, que a decisão do procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, de multar a ela e à entidade pela realização de propaganda eleitoral é perseguição política. A afirmação foi feita por que Gurgel considerou que a greve dos professores paulistas, que durou cerca de um mês, tinha o intuito claro de depreciar da imagem do candidato à presidência da República, José Serra. Ele acatou ação movida pelo PSDB e DEM.
“Eu não sou candidata, a Apeoesp não é partido político e não tem candidato”, afirmou Izabel. “Quem realizou a partidarização do movimento foi o governo estadual, ao não dar resposta às reivindicações salariais e profissionais da categoria”, diz. Segundo a presidente da Apeoesp, a ação do PSDB e DEM tem a intenção de intimidá-la para que não possa avaliar o governo estadual. “A gestão de Serra não foi boa para a educação. Com ele, os professores amargaram perdas salariais. O salário pago em São Paulo é apenas o 14º lugar no ranking dos estados brasileiros. As condições de trabalho são ruins. Há problemas na qualidade do ensino. Isto se reflete nos índices de aprendizagem dos alunos”, disse.
Maria Izabel revelou ainda que não vai se intimidar com a decisão da Justiça eleitoral. “Estou tranquila. Sou vítima de perseguição política apenas por não pertencer ao mesmo partido do candidato Serra. Por fim, pergunto: por que o José Serra pode ser filiado ao PSDB, e eu não posso ser filiada ao PT?”, questionou.

FONTE: http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/

O Brasil, visto por outro ângulo: para refletir!!

Quinhentos anos de quê? - Belchior from levantedajuventude on Vimeo.

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Fátima Bezerra:Visita de Serra ao RN foi "brincadeira de mau gosto"


A deputada Fátima Bezerra (PT-RN) classificou como "brincadeira de mau gosto" as declarações do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, que durante visita nesta quinta-feira a Natal se proclamou como o "político que mais fez pelo Nordeste".


Fátima Bezerra disse que a afirmação de Serra era fruto do "delírio pré-eleitoral" e da "amnésia" do tucano sobre o "desastre de oito anos do governo do PSDB para o Rio Grande do Norte".

"O ex-ministro de FHC (ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB) tinha era que dar explicações sobre as obras paralisadas que [os tucanos] deixaram por aqui, como o viaduto de Parnamirim, a ponte de Jucurutu, a BR 405 e o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante", declarou a petista.

Durante sua rápida passagem por Natal, Serra tentou demonstrar afinidade com o Nordeste e, em todas as entrevistas, repetiu que, quando ocupou as pastas do Planejamento e da Saúde nas duas gestões de FHC, trouxe várias obras para a região e para o Rio Grande do Norte.

José Serra citou o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante como exemplo de obra "essencial" para o Estado, mas lamentou o fato da construção estar "se arrastando".


"É bom lembrar que Serra foi ministro do Planejamento e, durante sua gestão, não liberou nenhum tostão para as obras do aeroporto", retrucou Fátima Bezerra.

Segundo a deputada petista, Serra estaria tentando desviar a atenção da população norte-rio-grandense sobre as "realizações" do governo Lula no Estado. "O governo Lula tem motivos para se orgulhar do que vem fazendo pelo Rio Grande do Norte. É só ver a recuperação das estradas federais, a duplicação da BR 101, a ampliação do Porto-Ilha, o terminal-pesqueiro, a recuperação e ampliação da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), a criação da UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) , a expansão dos IFERNs (antigos CEFETs), que hoje estão espalhados em todas as regiões do Estado, o Bolsa Família e o Prouni. Temos ainda o apoio à agricultura familiar, a geração de empregos, o aumento do salário mínimo, os investimentos em saneamento básico, a refinaria Clara Camarão, ampliação do porto de Natal e o programa Minha Casa Minha Vida", comentou, enumerando programas e obras do governo federal.

De acordo com Fátima Bezerra, a aprovação popular de quase 90% ao governo Lula, atestada pelas pesquisas de opinião, "não é por acaso". "Só não vê quem vem ao Rio Grande do Norte fazer piada. Espero que, da próxima vez, o ex-ministro de FHC venha ao estado falar sério. Talvez assim, seja levado a sério", ironizou.

FONTE: http://wwwterrordonordeste.blogspot.com/

Serra tira os sapatinhos para os EUA

Por Altamiro Borges no seu Blog

O presidenciável demotucano José Serra vai aos poucos soltando suas asinhas. Quando sua pré-candidatura foi oficializada, no início de abril, ele se fingiu de bonzinho. Evitando se confrontar com a alta popularidade do presidente Lula, afirmou que manteria o que há de positivo no atual governo e lançou o bordão adocicado “O Brasil pode mais” – que logo foi encampado pela TV Globo numa desastrada propaganda subliminar. Mas o “Serrinha paz e amor” não se sustenta. É pura estratégia eleitoral, coisa de marqueteiro esperto para embalar um produto falsificado.

Na semana passada, num evento com empresários de Minas Gerais, José Serra começou a fazer a demarcação dos projetos em disputa da eleição de outubro. Ele criticou o Plano de Aceleração do Crescimento, o que reforça a confissão à revista Veja do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, de que o PAC será extinto. Também afirmou que irá “rever o papel” do BNDES. O que chamou a atenção no seu discurso, porém, foi o ataque ao Mercosul. Para ele, o bloco regional “atrapalha as relações comerciais do Brasil”. O discurso deve ter agradado aos seus amos dos EUA.

“Alinhamento automático” com o império

De há muito que a política externa do presidente Lula, mais altiva e ativa na defesa da soberania nacional, é motivo de duras críticas da oposição neoliberal-conservadora. Os demotucanos nunca engoliram a prioridade dada ao Mercosul e à integração regional; tentaram sabotar o ingresso da Venezuela no bloco regional e são inimigos declarados dos governos progressistas da região; não se pronunciaram contra o golpe militar em Honduras, mas condenaram o governo por dar abrigo ao presidente deposto. Para eles, como revela José Serra, a integração latino-americana atrapalha.

Presença nauseante nos telejornais da Globo e nas páginas dos jornalões e revistonas direitistas, os embaixadores tucanos Celso Lafer, Rubens Barbosa e Luiz Felipe Lampreia sempre pregaram o retorno à política de FHC do “alinhamento automático” com os EUA. No episódio recente da ameaça do governo Lula de retaliar produtos ianques em oposição ao seu protecionismo, alguns deles saíram em defesa dos EUA. Eles temem qualquer postura mais soberana diante do império. São contra a política de diversificação comercial do Brasil, contra a ênfase nas relações Sul-Sul.

Complexo de vira-lata dos demotucanos

Este é o time do candidato José Serra. Essa é a sua orientação para a política externa. Na prática, a oposição neoliberal-conservadora sonha com o retorno ao “alinhamento automático”. Mercosul e outras iniciativas visando quebrar o unilateralismo imperial seriam enterradas com a eleição do demotucano. O Brasil regrediria para o triste período de FHC, de total subserviência às potências capitalistas – do complexo de “vira-lata”. Serra tenta se afastar da imagem desgastada de FHC, mas sua política externa seria idêntica – não como farsa, mas como tragédia no mundo atual.

Para entender o que representaria este retrocesso vale a pena ler o livro “As relações perigosas: Brasil-Estados Unidos (de Collor a Lula, 1990-2004)”, do renomado historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira. Ele comprova, como farta documentação, como a política externa regrediu nos oito anos de reinado de FHC. Neste período nefasto, o país só não aderiu ao tratado neocolonial dos EUA, a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), devido à reação da sociedade. Esta resistência também evitou que Alcântara, no Maranhão, virasse uma base militar ianque.

Tratamento humilhante para o Brasil

Entre outros casos vexatórios da política de FHC, Moniz Bandeira relata a sumária exoneração do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) do Itamaraty, por este ter alertado o governo para os graves riscos da Alca. Cita a atitude acovardada do ex-ministro Celso Lafer diante das pressões dos EUA para afastar o embaixador brasileiro José Maurício Bustani da direção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), ligada à ONU, por este ter tentado evitar a guerra genocida no Iraque. Lembra ainda os discursos do ex-ministro de FHC propondo a participação do Brasil no genocídio no Iraque com base no draconiano Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).

O ápice dessa postura subserviente se deu quando o diplomata aceitou tirar seus sapatinhos nos aeroportos dos EUA. “Em 31 de janeiro de 2002, Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami. Esse desaire, ele novamente aceitou antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento humilhante”.

Subserviência ou soberania nacional?

Com base nas suas pesquisas, Moniz Bandeira garante que a eleição de Lula deu início a uma guinada na política externa, retomando a trajetória seguida por Vargas e outros nacionalistas. Ele lembra os discursos do então candidato contra a Alca, a indicação de Celso Amorim e de Samuel Pinheiro para o seu Ministério de Relações Exteriores, a prioridade às negociações do Mercosul, os esforços para a construção de um bloco regional sul-americano e a frenética investida na diversificação das relações com outros países em desenvolvimento – como China, Índia e Rússia. Cita ainda os duros discursos contra a ocupação do Iraque e o veto à base ianque em Alcântara.

Para o autor, após a longa fase de subserviência ao império, as relações do Brasil com os EUA voltaram a ficar tensas. Ele registra os vários discursos hidrófobos da direita estadunidense e não descarta manobras ardilosas e violentas para sabotar o atual projeto de autonomia nacional. Mas se mostra confiante na habilidade e ousadia da atual equipe do Itamaraty. Reproduzindo artigo do jornal O Globo, ele afirma que “há tempos (Celso Amorim) avisou a embaixadora dos EUA que não há força no mundo capaz de fazê-lo tirar os sapatos durante a revista de segurança dos aeroportos americanos. ‘Vou preso, mas não tiro o sapato’”. Conforme indica Moniz Bandeira, este é o dilema do Brasil na atualidade: subserviência ou soberania nacional?

FONTE: http://altamiroborges.blogspot.com/

Ciro navega na maionese


Ciro pisou feio na bola ao dizer que Lula navega na maionese.

Quem navega na maionese é Ciro, que transformou o demônio Serra num santo.

Ciro não sabe o que é ideologia.

Ciro já serviu à ARENA, ao PMDB, ao PSDB e, no momento, serve ao PSB, do saudoso Miguel Arraes de Alencar.

De tantas as bobagens que Ciro disse hoje ao Portal Dantesco IG, duas merecem atenção.

A primeira delas, é quando Ciro afirma que Serra é mais preparado que Dilma para governar o Brasil.

Claro que Ciro disse isso por pura inveja de não ter sido ele o escolhido por Lula para lhe suceder.


Ciro sabe muito bem que Dilma é competente.


Ciro dizia a mesma coisa com Lula na eleição de 2002, quando afirmava que Lula não tinha experiência e que Lula, se caso vencesse a eleição, iria tocar fogo no Brasil.

Depois, a declaração de Ciro de que Serra teria mais condições de enfrentar essa crise(crise imaginada por Ciro em 2011/2012) negociando uma coalizão com o PMDB, encerra uma profunda contradição.

Veja bem.Dia desses Ciro Gomes disse o seguinte em seu blog: "Dou um fusca zero para quem me disser uma ideia do PMDB nos últimos 15 anos".


Pois bem, o mesmo PMDB que Ciro dá um fusca zero para apontar um ideia nos últimos quinze anos, é o mesmo PMDB que Ciro diz que Serra é mais preparado para enfrentar uma crise econômica negociando uma coalizão com ele.


Na verdade, Ciro nunca vai deixar esse seu lado tucano, a ligação dele com Tasso Jereissati não deixa.


Lembrem-se, ainda, que Ciro, até pouco tempo, dizia que retiraria a sua candidatura se Aécio fosse o candidato indicado pelo PSDB.


No mais, como diz um amigo meu, a vitória de Ciro para presidente seria importante porque só assim o Brasil teria uma primeira-dama bonita e gostosa. Nada mais além disso.
FONTE: http://wwwterrordonordeste.blogspot.com/

Um brinde à saída de Gilmar "Dantas"


No fim das contas, a função primordial do ministro Gilmar Mendes à frente do Supremo Tribunal Federal foi a de produzir noticiário e manchetes para a falange conservadora que tomou conta de grande parte dos veículos de comunicação do Brasil. De forma premeditada e com muita astúcia, Mendes conseguiu fazer com que a velha mídia nacional gravitasse em torno dele, apenas com a promessa de intervir, como de fato interveio, nas ações de governo que ameaçavam a rotina, o conforto e as atividades empresariais da nossa elite colonial. Nesse aspecto, os dois habeas corpus concedidos ao banqueiro Daniel Dantas, flagrado no mesmo crime que manteve o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda no cárcere por 60 dias, foram nada mais que um cartão de visitas. Mais relevante do que tudo foi a capacidade de Gilmar Mendes fixar na pauta e nos editoriais da velha mídia a tese quase infantil da existência de um Estado policialesco levado a cabo pela Polícia Federal e, com isso, justificar, dali para frente, a mais temerária das gestões da Suprema Corte do País desde sua criação, há mais cem anos.

Num prazo de pouco menos de dois anos, Mendes politizou as ações do Judiciário pelo viés da extrema direita, coisa que não se viu nem durante a ditadura militar (1964-1985), época em que a Justiça andava de joelhos, mas dela não se exigia protagonismo algum. Assim, alinhou-se o ministro tanto aos interesses dos latifundiários, aos quais defende sem pudor algum, como aos dos torturadores do regime dos generais, ao se posicionar publicamente contra a revisão da Lei da Anistia, de cuja à apreciação no STF ele se esquivou, herança deixada a céu aberto para o novo presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso. Para Mendes, tal revisão poderá levar o País a uma convulsão social. É uma tese tão sólida como o conto da escuta telefônica, fábula jornalística que teve o presidente do STF como personagem principal a dialogar canduras com o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.

A farsa do grampo, publicada pela revista Veja e repercutida, em série, por veículos co-irmãos, serviu para derrubar o delegado Paulo Lacerda do comando da PF, com o auxílio luxuoso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que se valeu de uma mentira para tal. E essa, não se enganem, foi a verdadeira missão a ser cumprida. Na aposentadoria, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá tempo para refletir e registrar essa história amarga em suas memórias: o dia em que, chamado “às falas” por Gilmar Mendes, não só se submeteu como aceitou mandar para o degredo, em Portugal, o melhor e mais importante diretor geral que a Polícia Federal brasileira já teve. O fez para fugir de um enfrentamento necessário e, por isso mesmo, aceitou ser derrotado. Aliás, creio, a única verdadeira derrota do governo Lula foi exatamente a de abrir mão da política de combate permanente à corrupção desencadeada por Lacerda na PF para satisfazer os interesses de grupos vinculados às vontades de Gilmar Mendes.

O presidente do STF deu centenas de entrevistas sobre os mais diversos assuntos, sobretudo aqueles sobre os quais não poderia, como juiz, jamais se pronunciar fora dos autos. Essa é, inclusive, a mais grave distorção do sistema de escolha dos nomes ao STF, a de colocar não-juízes, como Mendes, na Suprema Corte, para julgar as grandes questões constitucionais da nação. Alheio ao cargo que ocupava (ou ciente até demais), o ministro versou sobre tudo e sobre todos. Deu força e fé pública a teses as mais conservadoras. Foi um arauto dos fazendeiros, dos banqueiros, da guarda pretoriana da ditadura militar e da velha mídia. Em troca, colheu farto material favorável a ele no noticiário, um relicário de elogios e textos laudatórios sobre sua luta contra o Estado policial, os juízes de primeira instância, o Ministério Público e os movimentos sociais, entre outros moinhos de vento vendidos nos jornais como inimigos da democracia.

Na imprensa nacional, apenas CartaCapital, por meio de duas reportagens (“O empresário Gilmar” e “Nos rincões de Mendes”), teve coragem de se contrapor ao culto à personalidade de Mendes instalado nas redações brasileiras como regra de jornalismo. Por essa razão, somos, eu e a revista, processados pelo ministro. Acusa-nos, o magistrado, de má fé ao divulgar os dados contábeis do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), uma academia de cursinhos jurídicos da qual Mendes é sócio. Trata-se de instituição construída com dinheiro do Banco do Brasil, sobre terreno público praticamente doado pelo ex-governador do DF Joaquim Roriz e mantido às custas de contratos milionários fechados, sem licitação, com órgãos da União.

Assim, a figura de Gilmar Mendes, além de tudo, está inserida eternamente em um dos piores momentos do jornalismo brasileiro. E não apenas por ter sido o algoz do fim da obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão, mas, antes de tudo, por ter dado enorme visibilidade a maus jornalistas e, pior ainda, fazer deles, em algum momento, um exemplo servil de comportamento a ser seguido como condição primordial de crescimento na carreira. Foi dessa simbiose fatal que nasceu não apenas a farsa do grampo, mas toda a estrutura de comunicação e de relação com a imprensa do STF, no sombrio período da Idade Mendes.

Emblemática sobre essa relação foi uma nota do informe digital “Jornalistas & Companhia”, de abril de 2009, sobre o aniversário do publicitário Renato Parente, assessor de imprensa de Gilmar Mendes no STF (os grifos são originais):

“A festa de aniversário de 45 anos de Renato Parente, chefe do Serviço de Imprensa do STF (e que teve um papel importante na construção da TV Justiça, apontada como paradigma na área da tevê pública), realizada na tarde do último domingo (19/4), em Brasília, mostrou a importância que o Judiciário tem hoje no cenário nacional. Estiveram presentes, entre outros, a diretora da Globo, Sílvia Faria, a colunista Mônica Bergamo, e o próprio presidente do STF, Gilmar Mendes, entre outros.”

Olha, quando festa de aniversário de assessor de imprensa serve para mostrar a importância do Poder Judiciário, é sinal de que há algo muito errado com a instituição. Essa relação de Renato Parente com celebridades da mídia é, em todos os sentidos, o pior sintoma da doença incestuosa que obriga jornalistas de boa e má reputação a se misturarem, em Brasília, em cerimônias de beija-mão de caráter duvidoso. Foi, como se sabe, um convescote de sintonia editorial. Renato Parente é o chefe da assessoria que, em março de 2009, em nome de Gilmar Mendes, chamou o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), às falas, para que um debate da TV Câmara fosse retirado do ar e da internet. Motivo: eu critiquei o posicionamento do presidente do STF sobre a Operação Satiagraha e fiz justiça ao trabalho do delegado federal Protógenes Queiroz, além de citar a coragem do juiz Fausto De Sanctis ao mandar prender, por duas vezes, o banqueiro Daniel Dantas.

Certamente em consonância com o “paradigma na área de tevê pública” da TV Justiça tocada por Renato Parente, a censura na Câmara foi feita com a conivência de um jornalista, Beto Seabra, diretor da TV Câmara, que ainda foi mais além: anunciou que as pautas do programa “Comitê de Imprensa”, a partir dali, seriam monitoradas. Um vexame total. Denunciei em carta aberta aos jornalistas e em todas as instâncias corporativas (sindicatos, Fenaj e ABI) o ato de censura e, com a ajuda de diversos blogs, consegui expor aquela infâmia, até que, cobrada publicamente, a TV Câmara foi obrigada a capitular e recolocar o programa no ar, ao menos na internet. Foi uma das grandes vitórias da blogosfera, até então, haja vista nem um único jornal, rádio ou emissora de tevê, mesmo diante de um gravíssimo caso de censura e restrição de liberdade de expressão e imprensa, ter tido coragem de tratar do assunto. No particular, no entanto, recebi centenas de e-mails e telefonemas de solidariedade de jornalistas de todo o país.

Não deixa de ser irônico que, às vésperas de deixar a presidência do STF, Gilmar Mendes tenha sido obrigado, na certa, inadvertidamente, a se submeter ao constrangimento de ver sua gestão resumida ao caso Daniel Dantas, durante entrevista no youtube. Como foi administrada pelo Google, e não pelo paradigma da TV Justiça, a sabatina acabou por destruir o resto de estratégia ainda imaginada por Mendes para tentar passar à história como o salvador da pátria ameaçada pelo Estado policial da PF. Ninguém sequer tocou nesse assunto, diga-se de passagem. As pessoas só queriam saber dos HCs a Daniel Dantas, do descrédito do Judiciário e da atuação dele e da família na política de Diamantino, terra natal dos Mendes, em Mato Grosso. Como último recurso, a assessoria do ministro ainda tentou tirar o vídeo de circulação, ao menos no site do STF, dentro do sofisticado e democrático paradigma de tevê pública bolado por Renato Parente.

Como derradeiro esforço, nos últimos dias de reinado, Mendes dedicou-se a dar entrevistas para tentar, ainda como estratégia, vincular o próprio nome aos bons resultados obtidos por ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), embora o mérito sequer tenha sido dele, mas de um juiz de carreira, Gilson Dipp. Ministro do Superior Tribunal de Justiça e corregedor do órgão, Dipp foi nomeado para o cargo pelo presidente Lula, longe da vontade de Gilmar Mendes. Graças ao ministro do STJ, foi feita a maior e mais importante devassa nos tribunais de Justiça do Brasil, até então antros estaduais intocáveis comandados, em muitos casos, por verdadeiras quadrilhas de toga.

É de Gilson Dipp, portanto, e não de Gilmar Mendes, o verdadeiro registro moralizador do Judiciário desse período, a Idade Mendes, de resto, de triste memória nacional.

Mas que, felizmente, se encerra hoje.

FONTE: http://contextolivre.blogspot.com/

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Cuidado com lobo em pele de cordeiro!!!

Cuidado com lobo em pele de cordeiro. José Serra (PSDB/SP) anda falando por aí que segurança pública ostensiva, agora, não é mais de responsabilidade maior dos estados e sim do governo federal.

É mentira. São Paulo tem mais policiais do que as Forças Armadas e a Polícia Federal tem juntos.

José Serra, quando governador, deslocou força policial para bater em professores em vez de caçar bandidos. Paga um dos piores salários do Brasil para policiais, o que levou policiais civis a uma greve de 31 dias. Por falta de diálogo, chegou a colocar a Polícia Militar para entrar em guerra com a Polícia Civil, que reivindicava melhores salários.
">Enquanto a polícia era destacada para guerrear com policiais, faltava contingente para dissuadir e reprimir a criminalidade nas ruas, protegendo a vida do cidadão.

Serra recorre ao escapismo de dizer que o problema estaria restrito à "vigilância das fronteiras" do Brasil. É óbvio que com as dimensões do Brasil, as fronteiras sempre terão que ser cada dia mais vigiadas, e melhorou muito a vigilância na fronteira com o Paraguai (a área mais crítica) no governo Lula. Também melhorou a vigilância nas fronteiras com a Bolívia e na Amazônia. Mas nem os EUA conseguem barrar a entrada de drogas e armas por suas fronteiras, e cidades lá que enfrentaram a violência com sucesso, como Nova York, recorreram a polícia local, em vez de ficar culpando fronteiras.

Além disso, se o demo-tucano soubesse como vigiar fronteiras, bastaria colocar a polícia paulista para vigiar as fronteiras e os postos de pedágio do próprio estado de São Paulo, que a crminalidade paulista teria acabado.

Esse discurso embusteiro, é prova de que o demo-tucano não tem a menor noção de como enfrentar o problema de segurança pública no Brasil, assim como não teve em São Paulo.

Enquanto o governo Lula promoveu um combate sem trégua à corrupção policial, inclusive dentro da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com prisão de até superintendentes nos estados, no governo paulista de José Serra aconteceu o contrário: na cúpula da secretaria de segurança pública de José Serra, a corrupção correu solta a maior parte do tempo, a ponto de cair secretário.

FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

O PCC "pôde mais" com José Serra: onda de crimes no Guarujá e toque de recolher


Guarujá vive onda de medo
Sete mortes desde domingo levam pânico à cidade e comércio a adota toque de recolher

Sob o domínio do medo. Assim que se sentem comerciantes e moradores do Guarujá, no litoral Sul, durante a onda de violência que ocorre na cidade desde o último domingo. Foram cometidos sete assassinados, incluindo o de um policial militar e um comerciante.

Por causa do pânico, houve dois toques de recolher entre lojistas do distrito Vieira de Carvalho: um na segunda-feira e outro na terça. Universidades e escolas também suspenderam as aulas no período noturno.

Há duas hipóteses para o pavor instalado no município. A primeira seria represália do PCC (Primeiro Comando da Capital) após a morte de um membro da facção e a prisão de outros nove há 20 dias, depois de um confronto com a polícia. A segunda seria uma briga que gerou sucessivas vinganças entre criminosos e policiais militares...

... Suspeito de lavar dinheiro

O último homicídio ocorrido no Guarujá, na terça, foi o do comerciante Fábio Luiz Basílio, de 31 anos. Ele foi atingido com pelo menos seis tiros de fuzil em frente ao banco Bradesco na Avenida Santos Dummont, no bairro Vicente de Carvalho. Uma das balas furou o portão da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo, situada ao lado da agência.

Basílio era dono de uma loja de roupas na mesma avenida. De acordo com investigações da polícia, o estabelecimento seria um comércio de fachada para lavar dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital).

“Investigações preliminares sobre esse caso apontam a lavagem de dinheiro. A execução teria sido feita por causa de uma má distribuição de dinheiro entre o grupo”, afirmou o delegado Luis Ricardo Lara Dias Júnior, assistente da Delegacia Central...

... Quatro rapazes assassinados em São Vicente

Quatro jovens foram assassinados e um baleado, em pouco mais de uma hora, em dois bairros vizinhos , Catiapoã e Parque São Vicente, no município de São Vicente, Baixada Santista, durante a madrugada desta quarta (21). Na terça, um homem não identificado já havia sido executado na cidade...

... A polícia espera que o jovem baleado se recupere para fornecer mais detalhes sobre o ocorrido. Um outro amigo do grupo, que fugiu na hora dos disparos e estaria escondido, também será investigado e intimado a prestar esclarecimentos na delegacia.

FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

Para o Zezinho, Movimento Sem Terra é problema para o judiciário


Questionado em um programa de TV, sobre qual tratamento daria ao MST, o tucano José Serra disse que "quem decide sobre essa questão é o judiciário", mas atacou o Movimento Sem Terra (MST). "O MST hoje vive de dinheiro governamental realizando invasões e "usa a reforma agrária como pretexto" disse.ele. Ou seja, José Serra já pensa em colocar a polícia para bater nos Sem Terra!

Os índices de violência em São Paulo não mudaram durante o choque de gestão de José Serra, até subiram. Como a polícia esteve muito ocupada reprimindo movimentos sociais e greves, é provável que seja essa uma das razões pela manutenção dos elevados índices de violência do Estado de São Paulo, e é mais possivel ainda, que seja esse o programa de governo do José Serra....Prendo, bato e arrebento, com os sem terra e grevistas...

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

A vitória da blogosfera


Um fato muito significativo aconteceu nesta semana sem que talvez as pessoas tenham se dado conta de sua real dimensão. A Rede Globo retirou do ar uma campanha pelos seus 45 anos, que mal fora lançada, por pressão da blogosfera que denunciou a peça como propagando para o candidato tucano José Serra.

É importantíssimo ressaltar que não houve ação judicial, que nenhum partido fez queixa formal à emissora, mas que a movimentação nas redes sociais foi tão forte que o império global se viu pressionado a voltar atrás. O episódio revelou o poder da internet e dos blogs, que já se contrapõem à grande mídia, aliada a José Serra, e têm uma velocidade impressionante para veicular as informações e transformá-las em fato político.

A pretexto dos seus 45 anos, a Globo apresentou no domingo à noite, no Fantástico, a peça preparada para a comemoração. A coincidência do 45 ser também o número do PSDB não poderia ser alegada, pois seria tachada de pueril teoria conspiratória. Mas o texto da propaganda reforçava abertamente o slogan da campanha de Serra, de que “O Brasil pode mais”.

A “sutileza” que procurava passar despercebida estava na voz dos artistas globais enfatizando que “todos queremos mais, educação, saúde, amor e paz. Brasil, muito mais”. Parecia plataforma política e era. Um ouvido mais atento captou a mensagem e a colocou na rede. O assunto cresceu como bola de neve e virou pauta jornalística. A Globo, procurada, precisou dar uma resposta.

Em nota oficial na tarde de segunda-feira, antes mesmo que a campanha completasse 24 horas no ar, a Globo anunciava que suspendia a exibição da propaganda para não dar pretexto de ser acusada de tendenciosa. Segundo consta, parece que alguns artistas também se queixaram à emissora ao perceberem que tinham sido usados para reforçar uma campanha política que desaprovam.

Deve ter pesado na decisão da Globo um histórico de manipulação política, iniciado pela tentativa de evitar a vitória de Leonel Brizola ao governo do Estado do Rio de Janeiro, em 1982; reforçado na ocultação da campanha pelas eleições diretas, em 1983 e 1984, e consolidado com a famosa edição do debate entre Collor e Lula nas primeiras eleições pós-ditadura, em 1989.

Como principal conglomerado de comunicação do país, a Globo terá um papel importante na cobertura das eleições presidenciais e se já começasse mostrando as armas nem poderia invocar um verniz de neutralidade. A reação da sociedade foi um aviso importante à grande imprensa, que, como já disse a presidente da Associação Nacional de Jornais, Judith Brito, representante da Folha de S.Paulo, faz o papel de oposição no país, já que a própria, coitadinha, “está profundamente fragilizada”.

FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

terça-feira, 20 de abril de 2010

Globo, Veja e Folha: vai ter guerra !!


Quando aponta-se que há um partido político da mídia que organiza a oposição ao governo Lula, alguns colegas jornalistas ficam indignados por não se acharem participes de qualquer movimento. Julgam-se independentes e acusam aqueles que criticam os veículos como governistas e chapas-brancas.

A ação deste fim de semana que envolveu a Veja (com a capa do Serra de mãozinha no queixo), o jingle da Globo fazendo campanha pelo “Brasil pode mais” em nome dos seus 45 anos (sendo que o número 45 da Globo é igualzinho ao 45 do PSDB) e a pesquisa Datafolha que apresenta números contraditórios com a tendência de outros institutos, é mais uma demonstração de como a mídia comercial é o verdadeiro partido político da oposição demo-tucana.

Sem esses veículos de comunicação, Serra e sua turma teriam chance zero nas próximas eleições. Eles sabem que para que o candidato tucano tenha alguma possibilidade de vitória terão de jogar todas as fichas nele. Parecem estar dispostos a isso.

A ação da Globo, Veja e Folha não se deu ao mesmo tempo por coincidência. É algo articulado e para testar força. Quase como um ensaio de golpe. Algo muito comum quando os militares buscavam articular a derrubada de um governo democrático na América Latina.

Hoje, pesquisas devem estar sendo produzidas para consumo interno com a intenção de verificar se a ação resultou em alguma melhoria para os índices do tucano. A depender dos resultados, a ação se repetirá talvez em maior escala ou seus rumos podem ser alterados. Por enquanto eles tentaram vender a simpatia de Serra e boas notícias para ele. Os próximos golpes podem (e pelo que indicam serão) ataques ao PT e reportagens acusatórias em relação a candidatura de Dilma.

Não foi à toa que Veja, Globo e Folha agiram conjuntamente. As teses do Instituto Milenium hoje são públicas. Não é preciso ser bidu para saber o que eles pensam da democracia. E para desenhar o que devem fazer no percurso da campanha eleitoral. Preparem-se para uma campanha nojenta. Porque com jingles bonitinhos com artistas falando mais e mais e com capas de revistas em que Serra aparece de mãozinha no queixo não vai dar para melhorar a vida dele. Ou seja, vai ter guerra.

FONTE: http://contextolivre.blogspot.com/

Os trabalhadores que viram suco


A derrubada de pés de laranja de que são acusados os lavradores sem terra que ocupara as terras – públicas, aliás – da Fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo são apenas a casca de uma história muito mais complicada: a história da imensa quantidade de trabalhadores temporários empregados na colheita da fruta, cujo esmagamento se constitui numa indústria bilionária, que supera em muito os famosos laranjais da Flórida. O Brasil é o maior exportador respondendo sozinho por 8o% do comercio mundial, o que já indica quanto isso é lucrativo. Não há nenhum outro produto industrializado onde a presença mundial do Brasil seja tão marcante.
A produção do suco está concentrada em poucas e grandes empresas. Além da Curale, a Citrosuco (grupo Fischer), a Citrovita (grupo Votorantim) e a francesa Louis Dreyfus, controlam praticamente todo o mercado e são acusadas de praticarem cartel e fixarem artificialmente – e para baixo – o preço pago ao produtor. E há muitas outras irregularidades, denunciadas por um dos industriais que integrava o grupo, Dino Tofini, e publicadas pela Folha de S. Paulo.
Há anos o Ministério Público do Trabalho tenta interferir nas condições de trabalho de 200 mil trabalhadores. Durante os últimos anos, diversas vezes grupos de colhedores foram libertado de trabalho considerado escravo em diversas fazenda. Eles são “contratados” por empresas e falsas cooperativas, como forma de burlar a legislação. Os salários são aviltantes: eles recebem de R$ 0,35 a R$ 0,40 por caixa de 27 quilos colhida, o que gera uma diária que raramente ultrapassa R$ 10.
Agora os promotores do Trabalho qurem que a industria assuma a responsabilidade pelos colhedores, uma vez que elas compram, antecipadamente e por contrato, a produção das fazendas. Pedem a condenação das grandes empresas em R$ 400 milhões de reais, como noticia hoje o jornal Valor Econômico.
Duas centenas de pás de laranja derrubados por um insenstato – ou até um provocador – escandalizam a imprensa, vão para o Jornal Nacional e servem de matéria para os comerciais que a demo-ruralista Kátia Abreu vai colocar no ar com o dinheiro da Confederação Nacional da Agricultura.
Duzentos mil brasileiros e brasileiras trabalhando como mouros para ganharem entre R$ 7 e R$ 10 por dia, no estado mais rico da Federação e num dos agronegócios mais lucrativos, não, não é motivo de escândalo.
Afinal, o que são seres humanos diante do valor supremo da propriedade e do capital?

FONTE: http://www.tijolaco.com/

GILMAR MENDES ATACA A COMUNIDADE DE BLOGUEIROS


O ministro do STF Gilmar Mendes atacou os blogs em entrevista no You Tube. No fim da entrevista, Gilmar Mendes diz que os blogs trazem desinformação, que não deveriam nem se chamar blogs , seriam "casas de aluguel". O ministro Gilmar Mendes diz que os leitores dos blogs são vítimas dos blogueiros, e que as informações corretas estão sempre nos jornais de grande circulação, na grande mídia. Devagar com o andor ministro Gilmar Mendes, pois tudo que causou indignação da população foi amplamente divulgado pela grande mídia. Nós, blogueiros, não inventamos o habeas corpus do Daniel Dantas, não inventamos o seu desentendimento com o juiz Fausto de Sanctis, não inventamos suas declarações desastrosas publicadas na grande mídia. Não foram os blogs que inventaram um suposto grampo que nunca apareceu, com a pretensa “gravação” divulgada pela Veja (só podia). O povo saiu nas ruas para protestar contra os seus habeas corpus ao Daniel Dantas em todo Brasil, os blogueiros não inventaram isso. Até a grande mídia lhe dedicou críticas em seus editoriais, não foi invenção dos blogs. Não foi invenção dos blogs o que disse o ministro Joaquim Barbosa sobre as suas atitudes e declarações: “Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro”. Quem diria, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, vendo-se obrigado ao ataque pessoal ao presidente do STF, Gilmar Mendes, em plena sessão da Corte! Interessante mesmo é que o Gilmar Mendes chama os blogs independentes de "casa de aluguel": será que poderia mostrar as provas de que somos pagos? Por quem somos pagos? Ele acusa, deveria saber, deveria provar o que diz. Mas como chamar a instituição da qual fazem parte juízes que vendem sentenças para criminosos, bandidos, traficantes, políticos? Há vários juízes afastados, outros presos por comprovadamente vender sentenças, por corrupção. Talvez "casa de tolerância"? Ou “covil”? Não fomos nós, blogueiros, que inventamos isso, está nos autos dos processos que a grande mídia já divulgou sobre a corrupção do Judiciário. Por essas e outras, como diz o ministro Joaquim Barbosa, "vossa excelência está mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro”. E eu acrescento: vossa excelência, desde do seu primeiro dia como presidente do STF, disse a que veio, e quem servia. Vossa excelência foi plantada no STF por FHC para atrasar o governo Lula, atrapalhar o presidente Lula. Vossa excelência serve com muita galhardia e devoção à oposição feroz e virulenta que empesteia este país.
Jussara Seixas

FONTE: http://desabafopais.blogspot.com/

Dep. Cidinha Campos (PDT-RJ) Ela é a voz do povo brasileiro!! Vejam o silêncio dos canalhas!!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A bandidagem pode mais?



















FONTE: http://esquerdopata.blogspot.com/

A afronta da Rede Globo à legislação eleitoral

A Rede Globo de televisão colocou no ar peça publicitária comemorativa aos 45 anos da emissora, em que pratica propaganda política ilegal e fora de hora em favor de José Serra.

A peça que afronta a legislação faz alusão ao jingle de campanha de José Serra à presidência (O Brasil pode mais) com expressões realçando a palavra “mais”, como fazer mais, querer mais, cantada e repetida pelo elenco e jornalistas da Rede Globo.

A arrogância da emissora carioca não tem limites, em determinado momento são pedidos mais “saúde e educação”, o que diabos isso tem a ver com o aniversário da emissora?

Quanto ao PT, não dá para esperar reação, o PT se transformou em um saco de pancadas incapaz de reagir. E o Ministério público eleitoral? Será que não consegue enxergar esse descaramento?

E o Tribunal Superior Eleitoral não vai se manifestar como fez em várias outras oportunidades? É legal uma emissora de Televisão que desfruta de concessão pública fazer campanha tão indisfarçadamente para um partido?

Para terminar o símbolo do plim plim com o 45, que por “coincidência” é também o número do PSDB de Serra. A Globo é 45. Abaixo a peça de campanha da TV dos Marinhos para tentar eleger o Serra presidente:
value="http://www.youtube.com/v/E7JVFQSZJtU&hl=pt_BR&fs=1&">">

FONTE: http://profdiafonso.blogspot.com/

domingo, 18 de abril de 2010

O que é bom para os EUA, é bom para o Brasil


Avisado pela nossa amiga Maria, fui ver o Viomundo e dei de cara com este pastiche. Hoje, maiscedo, na banca de jornal, uma moça olhou a capa da Veja e disse: “mas essa da Veja de querer o Serra parecer simpático é demais”.Agora vejo que não é só o slogan de Serra que é cópia do Yes, we can do Obama. Não é nem uma questão de apoiarem o Serra, o que espanta é a sabujice e a falta de inteligência- encoberta pela sofisticação aparente – e a de criatividade.
Já se disse de algum jornal que era tão falso que duvidavam até da data impressa na capa. Como a da Veja é adiantada, verdadeiro ali só mesmo o código de barras.

FONTE: http://www.tijolaco.com/

Mais soldados mortos por suicídios que em combates




Nem todos aguentam o peso de ser assassino
WASHINGTON.— O exército estadunidense teve 761 homens mortos em combate, a partir da invasão ao Afeganistão, em outubro de 2001 até o verão (boreal) passado, enquanto que no mesmo período 817 militares perderam a vida ao cometerem suicídio.

Assim afirmou a revista Time em um artigo intitulado "O exército estadunidense está perdendo a guerra nos suicídios".

O fenômeno dos militares que se suicidam, em constante aumento nos últimos cinco anos, se tornou o problema mais grave para os altos comandos das Forças Armadas estadunidenses.

Os números demonstram que ainda não foi achada uma solução, apesar de terem sido investidos milhões de dólares e utilizados centenas de especialistas de saúde mental, psicólogos e psiquiatras.

Segundo Time, mais além dos esforços sobre o plano médico, o problema está ligado ao compromisso dos soldados em combate.

Novas pesquisas demonstraram realmente o nexo muito forte entre o número de missões desenvolvidas por apenas um soldado e o número de suicídios. (ANSA)

FONTE: http://www.granma.cu/portugues/2010/abril/juev15/soldados.html

COMO JOSÉ SERRA COMPROU A IMPRENSA

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