sábado, 12 de junho de 2010

Qualquer semelhança entre o texugo da piada e a elite brasileira é mera coincidência


Que falta ao Brasil? Uma elite e uma classe média mais competentes, mais honestas, mais democráticas. Ou, se quiserem, menos egoístas, menos individualistas, menos prepotentes. Habilitadas a entender que os interesses do País coincidem com seus próprios e que uma nação forte e independente convém a todos.

Que falta ao Brasil? Um povo mais consciente da cidadania, mais maduro, mais politizado. Ou, se quiserem, menos resignado, menos paciente, menos “cordial”. (Cuidado, revisão, cordial entre aspas, em homenagem a Sérgio Buarque de Hollanda). Habilitado a entender que o País pertence a cada um e a todos.

Seria uma questão de mentalidade, como diria aquele frequentador do Cine Oberdan, no bairro paulistano do Brás, personagem de uma anedota tão remota quanto o cinema. Ali o documentário da Universal, exibido antes do filme, ao visitar o zoológico de Edimburgo, atreve-se a focalizar o miúdo texugo, capaz de comer suas crias quando impelido pela fome. De pronto, o citado espectador, contínuo em fuga do trabalho de calças arregaçadas até os joelhos em tarde de verão, vira-se para as duas velhinhas sentadas às suas costas, e diz: “Que mentalidade...”

Repito, que mentalidade, mas não cogito do texugo. A elite brasileira, tão bem representada pela nossa mídia, continua impavidamente a trafegar pelas ideias e atitudes de sempre. As mesmas que precipitaram o golpe de 1964, o golpe dentro do golpe de 1968, o fracasso das Diretas Já, a dita redemocratização. Redemocratização? Será que já houve democracia em um País tão monstruosamente desigual?

Que mentalidade... A dita classe média, medida à base dos dados da economia, no Brasil começa por quem ganha acima de três salários mínimos. Prefiro considerá-la ao sabor da postura política, de forma ampla, nutrida pela ambição de imitar os colunáveis e os motorizados de luxo. Claro que nem todos os burgueses e remediados portam-se de acordo com o figurino ditado pelos editoriais dos jornalões e pela onipresente Veja. No entanto, boa parte deles sim. Nada disso contribui para o exercício livre e desabrido do espírito crítico.

Sim, sim, que mentalidade... Do embate dos conformismos, o da minoria e o da maioria, surge uma zona de desencontro muito mais vasta do que parece, a qual se alastra e se torna cada vez mais evidente. A adesão da minoria aos preconceitos, equívocos, vezos pueris, sem desprezar a ignorância e a vocação para o exibicionismo, continua mais ou menos intacta. Já a maioria mostra-se muito menos aturdida, muito menos desarmada, muito menos confusa e incerta.

Que mentalidade... Os donos do poder não percebem que o próprio lhes escapa entre os dedos como areia. Na história do País, há um divisor de águas. A eleição de 2002. De certa maneira, a fronteira claramente vincada entre passado e futuro independe do ex-metalúrgico e de sua esperta Carta aos Brasileiros e dos seus dois mandatos, cujos êxitos mais nítidos a minoria, aliás, não reconhece.

Um operário na Presidência da República é um peso insuportável no estômago de quem se pretende aristocrata e de quem jamais será o burguês da Revolução Francesa. E além do mais, um operário de muitos pontos de vista mais talentoso, nas áreas mais variadas, do que seus predecessores, conquanto engravatados. O povo identificou-se com Lula e se viu representado, finalmente. Consciente de sua escolha.

Há qualquer coisa no ar, algo similar, quem sabe, ao ruído que o dono da toca, bicho misterioso e insondável no conto de Kafka, começa a escutar, de início igual ao resmungar longínquo de um trovão. Estabeleceu-se naquele canto de floresta, depois de cavar fundo e abrir galerias caudalosas e bem escoradas terra adentro, e definir ao cabo e refúgio cálido, aparentemente inalcançável, para o corpo cansado depois de um dia de faina e para os pensamentos ainda acesos. Às vezes experimenta a necessidade de sair da toca para encarar a sua entrada de certa distância, protegido por um tronco, e sentir então o prazer de ter abrigo tão inexpugnável.

E eis que chega aos ouvidos deste animal não melhor especificado por Kafka o ruído distante e um arrepio lhe percorre a coluna. E assim como o ruído aumenta, e desperta ecos surdos, o medo vive também in crescendo. O baque grave e poderoso põe a vacilar as paredes da toca e acua seu dono no fundo do refúgio, não mais seguro da inviolabilidade de sua obra. De verdade, conformado com o fim próximo.

Parece-me que a minoria do Brasil está menos atenta ao desenrolar dos eventos do que o ser sem nome de Kafka. Não ouso dizer que a espera o mesmo fim da personagem do conto. Talvez esse tivesse orelhas bastante desenvolvidas, enquanto por aqui o pessoal não consegue ouvir certos ruídos. Também, que mentalidade... Lê a Veja, e disto não posso ter dúvidas. Mesmo porque, assisto ao trabalho do zelador do meu prédio nas manhãs de sábado, envolvido na distribuição de dezenas de quilos de papel inútil, andar por andar, para esvaziar o saguão abarrotado.

A campainha de alarme soou para os privilegiados e os aspirantes ao privilégio em 2002, e elevou os decibéis em 2006. Deveria ter ficado perfeitamente audível, da primeira vez, e tanto mais da segunda, que a mídia já não dispunha do alcance atingido décadas e décadas. Para não ir longe demais, desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Não falarei dos efeitos da internet porque o computador me amedronta, ainda que saiba de algumas das suas qualidades. Como diz um grande jornalista italiano, Eugenio Scalfari, tento ser moderno mas não sou contemporâneo. É óbvia, decerto, no sentido de que a conclusão é inevitável, a ineficácia de uma mídia destinada a alcançar apenas a minoria. Ou não seria a minoria da minoria? E, de todo modo, que tal começar a esticar os ouvidos?

Mas que mentalidade, a minha...

FONTE:http://www.cartacapital.com.br/

Green goleiro da Inglaterra sofre o primeiro "frangaço" da Copa e cede empate para os EUA

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Lula diz que mandou para São Paulo dez vezes mais verbas do que FHC


O presidente Lula desafiou novamente a oposição e a imprensa ao comparar as realizações de seu governo com as de governos anteriores. A provocação foi reiterada durante discurso na inauguração de um núcleo de moradias populares em Aracaju (SE).

Em entrevista a uma emissora de rádio local, ele também afirmou que seu governo destinou a São Paulo volume de verbas dez vezes superior ao investido no estado pelo Governo Fernando Henrique.

“Dei para São Paulo dez vezes mais recursos para o Serra e para o Alckmin do que Fernando Henrique Cardoso deu para o Mário Covas”, afirmou ao destacar que a distribuição das verbas federais contempla os estados independentemente de quem os governe.

Ainda na entrevista, o presidente disse que as realizações e o êxito de seu governo deixaram as oposições sem discurso.

“Fiz oposição contra o Plano Real. Foi duro fazer oposição porque o plano estava incrustado na cabeça das pessoas”, lembrou para afirmar que, agora, “com a economia crescendo, o salário mínimo crescendo, o Brasil é respeitado no mundo inteiro. E isso está criando um certo embaraço para eles, uma certa dificuldade”.

Lula dirigiu seu reiterado desafio às oposições e também à mídia em pronunciamento improvisado diante de moradores de um novo núcleo habitacional.

“Se a imprensa quiser, os adversários quiserem, podem escolher qualquer área que eles quiserem. Podem escolher ciência e tecnologia, habitação, saneamento básico, combate à pobreza, geração de empregos, investimentos em educação…O que eles quiserem: quilômetros de asfalto, megawatts, linha de transmissão – tudo que eles quiserem – e comparar os oito anos nossos com 20 anos dos outros governos. Podem comparar”.

Ele voltou a reclamar que a imprensa não divulga dados positivos do país.

FONTE: http://blogdocappacete.blogspot.com/

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Polícia apreende camisa e sapato com terra em casa de ex- de advogada

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Investigadores fazem buscas na casa de Mizael Bispo de Souza.
Ele nega participação na morte e se diz 'arrasado' com a notícia.


A Polícia Civil faz buscas na casa de Mizael Bispo de Souza, ex-namorado da advogada Mércia Nakashima e considerado o principal da morte dela, na noite desta sexta-feira (11). Foram apreendidos na residência uma camisa rasgada e um sapato sujo de terra.

Segundo o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a busca e apreensão na casa "é apenas um segmento da diligência". "A gente não pode acusar Mizael sem provas."

Franco diz que foi decretado pela Justiça de Guarulhos o sigilo das investigações.
O corpo de Mércia foi encontrado nesta sexta perto de uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, onde o carro dela também foi localizado, na quinta.

O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Marco Antônio Desgualdo, diz que a polícia trabalha com a possibilidade de que mais de um criminoso tenha participado da morte da advogada, de 28 anos. O corpo dela foi localizado pela manhã. Mércia desapareceu no dia 23 de maio em Guarulhos, na Grande São Paulo.

O perito do DHPP Renato Pattoli, responsável pela investigação no carro da advogada Mércia Nakashima, diz que, aparentemente, o veículo foi empurrado na represa.

Uma análise mais detalhada do veículo teve início nesta sexta-feira.
As buscas na represa começaram após uma denúncia feita à família. O corpo foi encontrado com a ajuda de um pescador que viu o cadáver boiando na outra margem da represa, perto de onde os bombeiros localizaram o carro de Mércia.

O pai da advogada, Macoto Nakashima, diz que agora "não há mais nada a fazer". "Agora é esperar por justiça."

Mizael Bispo de Souza nega ter qualquer relação com a morte da advogada. Diz que o relacionamento dos dois era "ótimo" e que Mércia era "tratada como uma rainha".

FONTE: http://g1.globo.com/

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Serra quer acabar com as drogas, vejam como ele fez em São Paulo


Mesmo sem ter participado diretamente das gravações, o pré-candidato, José Serra (PSDB), ocupou a maior parte do tempo da publicidade partidária gratuita do PPS, exibida na noite desta quinta-feira, 10, na televisão.

O presidente nacional do partido, Roberto Freire, citou ter um longo relacionamento com o "companheiro Serra", e disse que o pré-candidato sempre teve uma relação de "profundo respeito" com o PPS.

Durante o programa Serra cometeu o segundo crime eleitoral em curto espaço de tempo, apareceu falando a exemplo do que havia feito o DEM, com exibição de imagens de Serra durante o lançamento de sua pré-candidatura, em março deste ano.

A parte principal de seu discurso foi em defesa de uma política de criação de empregos de qualidade, educação, saúde e combate à violência e às drogas.

Serra foi prefeito de São Paulo de 2005 a 2006, e governador do estado até abril deste ano , quanto ao seu posicionamento sobre os temas abordados no programa eleitoral, disse que o país precisa de emprego com qualidade.

Deve ter se referido ao emprego do presidente do PPS, Roberto Freire, que mora em Recife e trabalha na prefeitura de São Paulo e recebe jetons (salário por participação em reuniões) de R$ 12 mil, por reunião que acontece uma ou duas vezes por mês.

Quando se referiu a educação de qualidade não deve ser a que ele adotou e fracassou em São Paulo com distribuição de livros contendo, mapas geográficos errados, palavrões e pornografia para jovens de 8 a 12 anos.

E sobre a saúde que pretende melhorar também não deve ser a mesma que ele implantou em São Paulo, com terceirizações de serviços, e dando prioridade a atendimento a particulares em hospitais públicos em prejuízo aos usuários do SUS.

Na área de segurança o estado de São Paulo paga o segundo pior salário para as policiais, civil e militar, do país, além de registrar nos últimos anos aumento da criminalidade no estado todo, capital e interior.

E sobre a violência e as drogas, as imagens abaixo mostram o quanto Serra tanto prefeito, e também governador, resolveu os problemas das drogas, e do tráfico entre menores de idade.

FONTE: http://blogdocelsojardim.blogspot.com/
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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mães dão o exemplo em amamentação coletiva realizada em Santos-SP




Por >>>>Alessio Venturelli

Mais de mil mulheres participaram nesta quarta-feira da amamentação coletiva realizada no Parque Roberto Mário Santini, na Praia do José Menino, em Santos. Elas vieram em massa para dar o exemplo que já dão em casa, só que de uma forma bem diferente do comum.

A iniciativa, que reuniu mulheres dos nove municípios da região metropolitana e litoral norte, faz parte da programação do 11º Encontro Nacional de Aleitamento Materno (Enam), que começou terça-feira e prossegue até sábado.

“Essa, sem dúvida, foi uma mensagem mais do que especial”, definiu a diretora do banco de leite do Hospital Guilherme Álvaro (HGA) e uma das organizadoras da iniciativa, Keiko Miyasaki Teruya.

Ela conta que a ideia de reunir mais de mil mães em um grande ato vinha sendo tentada desde 2006, pelo Ibfan, mas só nesta quar-feira esse objetivo foi alcançado.

“Acho importante a gente sempre bater nessa tecla. Afinal, não existe alimento mais rico do que o leite materno. São mais de 250 elementos de proteção em uma única fonte de alimento”, destacou a médica, lembrando que nenhuma fábrica do mundo até hoje conseguiu produzir algo parecido.

FONTE: http://www.atribuna.com.br

Mais de cem sindicalistas são assassinados em um ano


Família de João Pedro Teixeira, líder camponês assassinado por coronéis paraibanos em 1962. O que mudou de lá pra cá?


Em apenas um ano, 101 sindicalistas foram assassinados em todo o mundo. É o que revela o relatório anual, referente a 2009, publicado nesta quarta-feira (9) pela Confederação Sindical Internacional (CSI). O número é 30% maior, se comparado à última pesquisa, realizada em 2008.

América Latina e Caribe são apontados como os territórios mais hostis para os sindicalistas. Somente na Colômbia, 48 foram mortos. Juntas, Guatemala e Honduras registraram 28 vítimas. No Brasil, ocorreram quatro casos.

De acordo com o relatório, o aumento da repressão contra sindicalistas se deu em paralelo às greves e paralisações desencadeadas pela crise econômica mundial. Intimidações e perseguições políticas, além de tentativas de assassinato e ameaças de morte foram outras violações apontadas no relatório

Estados Unidos, Canadá, China, Índia e México foram advertidos por não ratificar a Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 1949, que assegura o direito de organização e de negociação coletiva. Esses países representam quase a metade da população economicamente ativa do planeta.

A CSI foi criada em novembro de 2006 e representa 176 milhões de trabalhadores de 155 países.

FONTE: http://www.radioagencianp.com.br

Mato Grosso do Sul: Justiça regulamenta união estável de casais homossexuais


Registro pode ser feito em qualquer cartório do estado.
Escritura serve como prova de dependência financeira, diz norma.

A Corregedoria Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul publicou, na terça-feira (8), no Diário da Justiça, uma norma que regulamenta o registro civil da união estável de pessoas do mesmo sexo, em cartórios do estado.

De acordo com a publicação, casais homossexuais poderão procurar qualquer cartório do estado para registrar o documento. A escritura serve como prova de dependência econômica, inclusive perante a Previdência Social, Entidades Públicas e Privadas, Companhias de Seguro, Instituições Financeiras e Creditícias e outras similares.

“Alguns cartórios já faziam o registro, mas sem qualquer regulamentação, o que poderia causar transtornos futuros. Não existe uma lei federal que trate da união entre casais homossexuais, mas essa norma autoriza cartórios a fazer a escritura”, diz ao G1 Ruy Celso Barbosa Florence, juiz auxiliar da Corregedoria.

FONTE: http://contextolivre.blogspot.com/

domingo, 6 de junho de 2010

O bebê fumante da Indonésia, ele tem 2 anos e fuma 40 cigarros por dia

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Assista esta notícia impressionante: uma criança de apenas 2 anos fuma 40 cigarros por dia. A criança mora na Indonésia e teve seu primeiro cigarro oferecido pelo pai quando tinha apenas 1 ano. É inacreditável !!!!
Um Psicólogo fala da responsabilidade dos pais, num caso desse.

Com 3 do "carrasco" Dagoberto, São Paulo bate Grêmio no Morumbi


No clássico tricolor, o São Paulo venceu o Grêmio por 3 a 1, em jogo válido pela 7ª rodada do Brasileiro, última antes da parada para a Copa do Mundo. O atacante Dagoberto voltou a se destacar contra os gaúchos e marcou os 3 gols da vitória dos donos da casa.

A equipe paulista não fez grande partida, mas soube aproveitar as chances que teve, ao contrário do Grêmio. Os gaúchos eram melhores na segunda etapa, mas deram espaços ao ataque são-paulino e foram castigados. Com a vitória, o São Paulo chegou aos 11 pontos e vai assistir a Copa do Mundo na 5ª colocação, enquanto o rival estacionou nos 8 pontos e é o 13º colocado.

O primeiro tempo foi muito movimentado e com chances para as duas equipes. O São Paulo começou no ataque, com Hernanes arriscando de fora, sem perigo para Vítor. Mas , mesmo com 14 desfalques,quem saiu na frente foram os visitantes.

Logo aos 7min, o ex-são paulino Hugo recebeu na área e girou rápido para bater cruzado, no canto de Rogério Ceni. Apesar de muito contestado em seus tempos no Morumbi, o meia demonstrou respeito pela torcida da casa e comemorou de forma tímida.
O Grêmio parecia melhor, e aos 12min outro ex-são paulino voltou a assustar. O zagueiro Rodrigo completou cruzamento de cabeça no segundo poste, mas a bola foi para fora.

O São Paulo acordou na partida, passou a ter mais a posse de bola e não demorou a chegar ao empate. Aos 17min, Marlos roubou bola pela direita, avançou e cruzou rasteiro. Fernandão fez o corta-luz e a bola chegou a Dagoberto que só empurrou para o gol.
Aos 24min, os donos da casa poderiam ter ampliado. Hernanes alçou bola na área e Gutemberg marcou puxão de Rodrigo em Alex Silva. O zagueiro gaúcho levou cartão amarelo no lance. Na cobrança, o capitão Rogério bateu forte e a bola explodiu no travessão. Foi o quarto pênalti perdido pelo goleiro neste ano.

Aos 30min, o Grêmio respondeu e teve boa chance após o juiz marcar pé alto de Alex Silva, já dentro da área, mas na cobrança em dois toques, Hugo se atrapalhou e bateu fraco na barreira. Os gaúchos cresceram na partida e voltaram a levar perigo.

Aos 40min, Hugo, que fazia boa partida, colocou a bola na cabeça de Douglas, que obrigou Rogério a fazer defesa espetacular. No último lance de perigo da primeira etapa, o São Paulo respondeu com Dagoberto, que cortou o zagueiro e bateu fraco nas mãos de Vítor.

Na volta do intervalo, os gaúchos voltaram acesos e levaram muito perigo logo aos 2min. William chegou à linha de fundo e cruzou para trás para Douglas, que deu corte seco no defensor e bateu, de esquerda, tirando tinta da trave.

O Grêmio seguia no ataque e a torcida são-paulina já demonstrava insatisfação. Aps 12min, Maylson recebeu na entrada da área e bateu forte, mas Rogério defendeu de manchete e tirou o perigo da área.

A partir deste momento, o São Paulo acordou e, comandada pelo "carrasco Dagoberto, castigou a equipe gaúcha. Aos 21 min, Hernanes passou por elevação para o atacante, o zagueiro Bruno Collaço falhou e Dagoberto bateu de trivela. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.

O Grêmio acusou o golpe e voltou a bobear na defesa. Aos 24, o meia Marlos, um dos destaques da partida, fez excelente jogaca individual, invadiu a área e chutou na trave. No rebote, Dagoberto não teve trabalho para completar pro gol.

O atacante voltou a se destacar diante dos gaúchos: no ano passado marcou todos os gols do São Paulo na vitória por 2 a 0 no Morumbi e no empate em 1 a 1, no Olímpico.
Aos 32min, o Grêmio conseguiu se recuperar e voltou a assustar, com Maylson que recebeu no bico da área e bateu, mas Rogério mandou para escanteio.

O jogo continuou em ritmo mais lento e a equipe comandada por Ricardo Gomes soube administrar o resultado até o apito final, para a alegria dos mais de 14 mil torcedores presentes no Morumbi.

Na próxima rodada, após o Mundial, o São Paulo enfrentará o Avaí, também em seu estádio. o Grêmio vai buscar recuperação diante do Vitória, no Olímpico.

FONTE: http://esportes.terra.com.br/