quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Serviço Social - Vitória histórica: PL 30 horas é aprovado no Senado!


Luta da categoria é reconhecida. Ato Público com 3 mil pessoas foi fundamental

Os/as assistentes sociais já podem comemorar: às 20h50 desta terça-feira, 3 de agosto de 2010, o projeto de lei 152/2008, de autoria do deputado Mauro Nazif (PSB-RO) e que define a jornada máxima de trabalho de assistentes sociais em 30 horas semanais sem redução salarial, foi aprovado no plenário do Senado Federal, em Brasília (DF). Após anos de lutas em defesa dos direitos da categoria e em busca de melhores condições de trabalho, assistentes sociais mobilizados/as com as entidades representativas do Conjunto CFESS-CRESS, da ABEPSS e da ENESSO conseguiram uma vitória histórica para o Serviço Social. O PLC 152/2008 segue agora para sanção do presidente Lula.

"Foi a vitória mais linda que conseguimos nos últimos anos para a profissão. Resultado de uma luta coletiva, ela materializa o tema que trouxemos para o CBAS, "lutas Sociais" e demonstra a importância da mobilização da categoria junto aos movimentos sociais em defesa das condições de trabalho da classe trabalhadora. Hoje é o direito de uma classe trabalhadora que está sendo conquistado", emocionou-se a presidente do CFESS, Ivanete Boschetti. "Quero parabenizar os/as milhares de assistentes sociais e estudantes que vieram a Brasília e as milhares de manifestações de apoio que recebemos da categoria em todo o Brasil pela aprovação do PLC 30 horas", completou. Ivanete ressaltou também o trabalho da direção do CFESS, ABEPSS, CRESS e ENESSO para a mobilização da categoria.



Dia histórico e intenso!

Desde as 8h da manhã, assistentes sociais, estudantes e movimentos sociais se uniram no Ato Público na Esplanada dos Ministérios para pressionar os parlamentares a votarem o PLC 152/2008. Como o mote da mobilização era a aprovação do projeto de lei (PL 30 horas), o CFESS agendou uma audiência com o presidente do Senado, José Sarney, durante o Ato Público, para pressionar a Casa a não só colocar o PLC em pauta, mas votá-lo nesse período de esforço concentrado do Congresso, que antecede o "recesso" de parlamentares que sairão em campanha a partir da próxima semana.

Às 11h, no gabinete do senador Sarney, a presidente do CFESS Ivanete Boschetti e a Conselheira Marinete Cordeiro, a presidente da ABEPSS Elaine Behring, a presidente do CRESS-DF Fernanda Fernandes e o Coordenador da ENESSO Mário Pereira de Nascimento Silva conversaram por mais de 40 minutos com o parlamentar para mostrar a importância de aprovação do PLC 30 horas para as condições de trabalho de assistentes sociais de todo o país.

Em defesa da aprovação do PL, Ivanete Boschetti argumentou que, depois dos policiais e professores, os/as assistentes sociais são os/as profissionais que mais sofrem com desgastes no trabalho. "Milhares de assistentes sociais em todo o Brasil trabalham em situações precárias, por 40 e até 44 horas semanais. Trabalhamos viabilizando direitos, frente a situações por vezes dramáticas e graves que atingem parcelas significativas da população brasileira. Estamos expostas/os ao stress e riscos para a saúde".O presidente do Senado indagou se a redução na jornada de trabalho prevista no projeto não resultará em prejuízo para quem precisa do Serviço Social. "Com a aprovação do PLC, novos/as profissionais poderão ser contratados/as para atender a população", respondeu Ivanete.

Depois, o grupo partiu em uma caminhada pelos gabinetes dos/as senadores/as para explicar a importância da aprovação do PLC e conseguir apoio para aprovação. Às 17h, a sessão do Senado foi aberta com o projeto em pauta. Além do grupo formado pelo CFESS, CRESS, ABEPSS e ENESSO que já estava na casa, centenas de assistentes sociais encheram a galeria do Senado para acompanhar a votação. Foram horas de tensão e apreensão. A cada fala favorável dos/as senadores/as pelo PLC 30 horas, assistentes sociais e estudantes comemoravam levantando as mãos. Até que chegou o momento: às 20h50, o PLC 152/2008 foi colocado em votação e aprovado em unanimidade pelo Senado. O grito de "vitória" rasgou a garganta de todos/as assistentes sociais presentes e se espalhou por todo o Brasil.

Na saída do Congresso, assistentes sociais e estudantes, às lágrimas de alegria, cantaram juntos/as "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré.

Manifestação foi essencial

O Serviço Social estremeceu a capital do país na manhã desta terça-feira. Quase três mil assistentes sociais e estudantes, junto com movimentos sociais e trabalhadores/as de todo o Brasil se uniram no grande Ato Público pelo trabalho com direitos para todos/as. Relembrando algumas importantes mobilizações da década de 80, como os/as próprios/as manifestantes relataram, foram entoadas palavras de ordem contra o avanço do capital e em defesa das condições de trabalho da categoria e dos direitos à terra, à saúde, à educação com qualidade e muitas outras lutas. "Por essa crise não vou pagar, sou trabalhador e vou lutar", gritavam. (...)

Fonte: http://www.cfess.org.br

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Serviço Social: Campanha pela aprovação do PL 30 horas está nas ruas



Mobilização para o Ato Público do dia 3 empolga o XIII CBAS

Com o início do XIII Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais neste sábado, 31 de julho, o Ato Público em defesa do Trabalho com Direitos, marcado para o dia 3 de agosto, foi amplamente divulgado para os participantes do evento. No intuito de aproveitar que o PLC 152/2008, que trata da redução da carga horária semanal de trabalho do assistente social para 30h sem redução de salário (PL 30 horas), foi incluído na pauta de votação do Senado Federal no dia 3, as entidades organizadoras do CBAS fortaleceram a divulgação das reivindicações.



Dois outdoors foram colocados no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF). Um deles anuncia o XIII CBAS, recepcionando os congressistas que chegam de todo o Brasil para o maior evento do Serviço Social no país. Além deste, outro, com o pedido de votação e aprovação do PLC 152/2008, está direcionado aos Senadores que desembarcam na capital federal para a Sessão Plenária da próxima terça-feira.

Ainda para pressionar os parlamentares, o CFESS, em parceria com a Comissão Organizadora do XIII CBAS, produziu 20 banners (do tipo way) reforçando a reivindicação da categoria, sendo fixados no canteiro central da pista que dá acesso ao aeroporto, no sentido Plano Piloto.



"A intenção é mobilizar a categoria, unindo forças com os participantes do CBAS, com os movimentos sociais de todo o país e com os estudantes para que nossa manifestação no dia 3 seja vitoriosa na luta por melhores condições de trabalho", destacou a presidente do CFESS Ivanete Boschetti na mesa de abertura do Congresso. A convocação para o Ato Público, que terá concentração na Catedral a partir das 8h30, foi mencionada por todos os componentes da mesa de abertura, bem como pelos palestrantes da Conferencia inicial, o professor doutor Mauro Iasi, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a professora doutora Ana Elizabete Mota, da Universidade Federa de Pernambuco (UFPE).

A assistente social do Centro Especializado de Referência em Violência Sexual da 1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, Cecy Marques Alcântara, garantiu sua presença no Ato para fortalecer a luta da categoria. "A reivindicação do Serviço Social é mais do que justa. Lidamos diariamente com a questão social e nosso desgaste é muito grande". Além disso, destaca, "outras categorias já possuem carga horária de 30 horas ou menos, e por isso exigimos a isonomia", completa.

Também animada com a mobilização, a estudante de serviço social de Belo Horizonte (MG) Viviane Arcanjo ressalta a importância do Ato como um instrumento de pressão ao Congresso Nacional. "A manifestação será essencial na luta por direitos sociais, especialmente no contexto atual de criminalização dos movimentos sociais", afirma.

Fonte: http://www.cfess.org.br

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fórmula -1 Michael Schumacher é punido após tentar jogar Barrichello contra o muro

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Barrichello tomou 10º lugar de Schumacher e o alemão tentou jogar brasileiro no muro

O austríaco Niki Lauda, tricampeão da Fórmula 1 entre as décadas de 70 e 80, reprovou o comportamento de Michael Schumacher na disputa com Rubens Barrichello neste domingo, nas voltas finais do GP da Hungria.

Em declarações à rede de TV alemã RTL, Lauda classificou a manobra de defesa do piloto da Mercedes como "totalmente desnecessária", dizendo ainda não compreender porque Schumacher faz "esse tipo de coisa".

A disputa pelo décimo lugar começou quando faltavam oito voltas para que os dois pilotos completassem a corrida. Depois de algumas tentativas, Barrichello encontrou espaço pela direita na reta dos boxes e forçou a ultrapassagem. Schumacher tentou se defender fechando a porta e jogando o carro do brasileiro em direção ao muro. O piloto da Williams escapou por pouco e conquistou o décimo lugar, somando um ponto ao fim do GP.

Após a prova, Schumacher comentou o fato, dizendo que aceitaria se os comissários da FIA entendessem a disputa como "dura demais". O heptacampeão acabou punido com a perda de dez posições no grid de largada do GP da Bélgica, próxima etapa da temporada.

Fonte: http://esportes.terra.com.br

Jovem de classe média é preso após esfaquear os pais no Rio

Um jovem de classe média foi preso na noite de domingo após esfaquear a mãe e o pai na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. A mulher foi atingida na cabeça, peito, abdome e braços. Um dos golpes perfurou o fígado. Ela foi operada no Hospital do Andaraí e, segundo médicos, não corre risco de morrer. O pai, ferido nos braços ao tentar salvar a mulher, foi medicado e liberado. Em depoimento, o filho único do casal, José Roberto Vicente de Oliveira Júnior, 20 anos, admitiu ter ingerido drogas antes do ataque.

A tragédia aconteceu no apartamento em que a família mora, na rua Bom Pastor 234. Por volta das 18h de ontem, o jovem esfaqueou os pais durante um surto provocado pela droga. Ele contou ter passado todo dia cheirando cocaína. "Cheirei R$ 60", disse.
Ao chegar em casa, teria exigido mais dinheiro da mãe, a dona de casa Iracema Magalhães Costa Oliveira, 52 anos. Como ela negou, ele foi à cozinha, pegou uma faca e a atacou no quarto. As marcas da violência ficaram nas paredes do apartamento, manchadas de sangue.

Ao ouvir os gritos da mulher, o advogado e contador José Roberto Vicente de Oliveira, 50 anos, tentou socorrê-la, contendo o filho, mas acabou também ferido nos braços. Vizinhos acionaram os bombeiros e a PM e Júnior foi preso em flagrante.

Na delegacia, já sem o efeito da droga, o rapaz contou que é viciado desde os 14 anos e que, por diversas vezes, pediu aos pais para interná-lo. "Eu sei que o final para isso é a morte ou alguma coisa assim", disse. Ele contou também que está em tratamento psiquiátrico por causa da dependência química, toma remédio controlado e não lembrava o que tinha acontecido. "Agora é que estou acordando. Parece um pesadelo. Quero falar com alguém e saber como minha mãe está. Rezo para ela ficar bem", disse, aos prantos.

Ele também revelou que estudava Direito, mas abandonou a faculdade por causa das drogas. Um carro que havia ganhado dos pais foi penhorado várias vezes em bocas-de-fumo e acabou vendido para pagar dívidas com drogas. José Roberto foi autuado por tentativa de homicídio na 19ª DP (Tijuca).

Fonte: http://noticias.terra.com.br

domingo, 1 de agosto de 2010

Censo 2010: Recenseadores vão às ruas e iniciam a pesquisa


A partir deste domingo (1º) e até 31 de outubro, mais de 190 mil recenseadores vão às ruas com a missão de visitar os 58 milhões de domicílios brasileiros. O procedimento ocorre, em geral, de dez em dez anos, e vai coletar dados para o Censo 2010, um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A coleta de dados para o censo se dá presencialmente, por meio de entrevistas feitas pelos recenseadores com um ou mais moradores de cada domicílio. "É uma operação absolutamente transparente e bastante trabalhosa. Serão feitas visitas exaustivas para garantir que todos os domicílios, sem exceção, sejam recenseados", diz o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

A megaoperação, que envolve cerca de 230 mil pessoas pelo país, conta, além dos recenseadores, com analistas censitários - envolvidos no planejamento do censo; e agentes censitários - responsáveis pela logística e acompanhamento da coleta de informações.

Para garantir que todas as residências fossem visitadas, o IBGE dividiu o território brasileiro em 314 mil setores, chamados setores censitários. "Durante os primeiros meses deste ano, percorremos 224 mil desses setores para catalogar todas as casas de endereçamento definido. Os setores que ainda não foram visitados são rurais ou não têm endereçamento regular. Ainda assim, eles estão mapeados e todos esses dados estarão no computador de mão usado pelo recenseador", diz Nunes.

De acordo com o IBGE, o censo é a única pesquisa que visita todos os domicílios do país para traçar um perfil abrangente da população. Os resultados são repassados ao Tribunal de Contas da União (TCU) e servem de parâmetro para o repasse de verbas federais a cada cidade. A partir das estimativas populacionais são definidas as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios, segundo o Instituto.

Como identificar os recenseadores



Colete, boné e crachá fazem parte do uniforme dos recenseadores do IBGE ao visitar os domicílios. Por isso, antes de receber alguém em sua casa, verifique a veracidade das informações.

As peças do uniforme do recenseador são devidamente identificadas com o logo do Censo 2010 e com o nome do IBGE. O agente também deve estar portando o PDA, computador de mão usado para a coleta de dados em todo o país.

Fonte:http://g1.globo.com